índice:
Tempo de leitura: 3 minutos
Se você é o síndico responsável pela administração do seu prédio, possivelmente já teve dúvidas quanto à composição adequada das taxas de condomínio, certo? No entanto, conhecer como deve ser gerenciado o dinheiro arrecadado é primordial para garantir a boa administração e a boa convivência no conjunto habitacional.
Por isso, iremos apresentar a seguir as variáveis responsáveis pela composição das taxas condominiais para que você possa entender como esse dinheiro deve ser distribuído. Não deixe de conferir e saiba como prestar contas para todos os moradores.
Taxas ordinárias
O dinheiro do condomínio deve ser dirigido para dois grupos diferentes de taxas: as ordinárias e as extraordinárias. As taxas ordinárias são valores fixos, geralmente cobrados mensalmente, e fundamentais para a administração do condomínio como um todo. Esses valores devem ser rateados entre os moradores, poisvisto se tratam de recursos e serviços dos quais todos se beneficiam.
Aqui, concentram-se os gastos relativos à manutenção das áreas comuns, além dos gastos referentes às contas de água, gás e eletricidade coletivos, quando não há individualização por cada apartamento.
Também fazem parte das taxas ordinárias os pagamentos dos funcionários do condomínio, como porteiros, vigias, faxineiros e jardineiros, por exemplo. Nesses custos, são incluídos os salários, assim como todos os encargos trabalhistas exigidos por lei.
Taxas extraordinárias
Diferentemente do outro tipo, as taxas extraordinárias não incluem custos fixos e, portanto, não são cobradas de maneira recorrente. Geralmente, elas se vinculam às benfeitorias ou melhorias realizadas nas áreas comuns do condomínio.
Assim, entre os itens cobertos pelas taxas extraordinárias podem ser citadas a manutenção de elevadores, jardins e piscinas, ou as reformas de corredores e áreas de lazer, como churrasqueiras, quadras poliesportivas, salões de festas e praças, por exemplo.
Cálculo da taxa de condomínio
Vamos discutir agora qual a maneira ideal de repartir esses gastos e chegar a uma taxa fixa que seja justa para todos os moradores. Atualmente, são praticadas três formas diferentes de cálculo da taxa condomínio: fração ideal, divisão por unidade ou híbrida. Entenda a seguir sobre cada uma delas e escolha a mais adequada para a realidade do seu prédio:
Fração Ideal
Esse cálculo se baseia no rateio dos gastos de acordo com o tamanho de cada imóvel. Assim, a justificativa para esse cálculo parte da premissa de que um apartamento maior tem valor de mercado superior aos demais e maior capacidade de consumir recursos.
No entanto, a fração ideal pode gerar muita discussão, pois os donos de imóveis maiores geralmente acreditam que ter um imóvel maior não necessariamente gera mais consumo de recursos.
Divisão por unidade
Nesse formato, todos os gastos do condomínio são divididos igualmente entre os moradores, independentemente do tamanho do seu imóvel. Para tanto, é feita a soma dos custos referentes ao mês anterior que é, então, rateado igualmente entre todos.
Essa modalidade também gera discussões entre os moradores, pois muitos acreditam estar pagando valores superiores ao que eles consomem de maneira regular.
Divisão Híbrida
Aqui temos um misto das opções anteriores. As despesas ordinárias são divididas pela fração ideal, enquanto para as extraordinárias é adotada a divisão por unidade. Assim como as outras modalidades, a divisão hibrida não é aceita de forma unânime.
Essas são as formas mais básicas de cobrança de taxa de condomínio. Na sua opinião, qual é o formato mais justo? Deixe um comentário!
Baixe nosso aplicativo.
Link permanente
Legal.
Link permanente
Legal.