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Para maximizar a segurança de seu condomínio, a administração deve investir em treinamento para o porteiro. Claro que, além de treiná-lo, é necessário orientar os moradores sobre formas de aumentar a segurança, dicas de comportamento para reduzir os riscos de assalto e violência.

Como deve ser realizado o treinamento para porteiros? O que deve ser priorizado?

Leia o post e confira!

Como fazer um bom treinamento para porteiros?

Esclareça o profissional sobre todas as suas responsabilidades

O porteiro deve estar ciente de quais serão suas responsabilidades durante todo o seu turno. Eles devem ficar cientes de que são os agentes de segurança mais importantes do condomínio. Precisam conhecer bem todos os condôminos, saber usar os equipamentos e recursos à sua disposição, manter constante vigilância sobre a entrada e saída de pessoas.

Quanto mais definidas forem suas responsabilidades, mais fácil será para ele desenvolvê-las e cumpri-las. Quando não se sabe tudo que se deve fazer, os erros e falhas acabam acontecendo com muita frequência.

Oriente-o sobre como agir em casos especiais

O porteiro deve ser orientando sobre os procedimentos que deverá tomar em situações especiais, que demandam maior autocontrole e atitudes rápidas. Essas situações são assaltos, incêndios e coisas do tipo.

Na maioria dos casos, os porteiros são os primeiros a conhecer o problema e devem recorrer a estratégias como:

• Ganhar tempo;

• Procurar ajuda (dentro ou fora do condomínio);

• Impedir que o evento alcance os moradores;

• Providenciar socorro dentro de todas as suas possibilidades;

• Dar sua colaboração aos trabalhos de investigação e perícia.

E assim por diante. Naturalmente, as ações vão depender de cada caso, mas ele deve ter diante si um leque de opções para usar as que forem mais viáveis no momento.

Ensine todas as normas

Para desenvolver melhor suas tarefas, o porteiro deve conhecer todas as normas do condomínio:

• Como controlar a entrada e saída dos moradores e de seus veículos;

• Como anunciar a chegada de visitantes;

• Como receber encomendas e correspondências (o ideal é que o condômino vá receber a encomenda na portaria, evitando assim a necessidade de o entregador entrar);

• Cadastramento de funcionários externos, para controlar sua entrada e saída através de horários pré-definidos;

• Nunca sair de seu posto (e, quando o fizer, chamar outro funcionário com a mesma qualificação para substituí-lo temporariamente);

• Manter o ambiente limpo;

• Conhecer todas as regras sobre uso de espaços e áreas comuns;

• Conhecer todos os horários (por exemplo, horas ligar e desligar luzes, horários para o morador usar equipamentos ou salas e outras coisas);

• Registrar todos os eventos ocorridos em seu turno e comunicá-los ao síndico.

Prepare-o para se relacionar bem com os moradores

O porteiro, além de conhecer todos os moradores, deve também manter um relacionamento harmônico com todos eles. Para isso, ele precisa ser simpático e solícito, sempre atencioso.

A proatividade é uma qualidade que vai facilitar um bom relacionamento com cada condômino na medida em que o porteiro se antecipa às necessidades e aos problemas dele e propõe soluções.

Incutir princípios éticos

Sempre é bom conferir o nível de caráter do profissional. Não adianta ater-se somente a questões técnicas no treinamento – é preciso avaliar e incutir princípios éticos sólidos no porteiro, que se ajustem principalmente à cultura do condomínio.

Por exemplo, um porteiro que se encanta facilmente com a oportunidade de ganhar dinheiro, pode ser mais facilmente manipulável por outras pessoas, sejam moradores, sejam estranhos.

É importante contratar profissionais que sejam bastante qualificados para a atividade de segurança e controle que vão exercer. E a qualificação envolve não apenas uma parte técnica, mas uma parte moral, de boa conduta e de bons princípios.

Para observar mais dicas de como um porteiro de condomínio deve se comportar, leia também o nosso post com 5 coisas que porteiros de condomínio não devem fazer!

 

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