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Morar em um condomínio oferece inúmeras vantagens, como segurança e acesso a recursos e equipamentos. Ao mesmo tempo essa convivência mais próxima com outros moradores traz situações peculiares. Uma delas é o choro de bebê no condomínio.
Afinal, sabemos que o choro é algo que faz parte da rotina dos bebês e que, muitas vezes, as atitudes dos responsáveis não conseguem solucioná-lo. Por esse motivo, esse tipo de barulho não é previsto na Lei do Silêncio. Entretanto, não dá para negar que o choro incomoda bastante, especialmente se for recorrente.
Portanto, no post de hoje vamos mostrar algumas estratégias eficientes para lidar com o problema de forma diplomática e sem estresse. Vamos lá?
1. Organize uma conversa entre os condôminos e os pais
Inicialmente, uma conversa entre os pais do bebê e os condôminos afetados pelo barulho do choro é uma forma de tratar do problema de forma cortês, podendo ser o bastante para solucioná-lo de forma definitiva.
Acostumados com a personalidade e o humor do bebê, pode acontecer de os pais simplesmente não terem percebido o quanto seu choro está perturbando os vizinhos.
Assim, deixá-los cientes da situação pode ter excelentes resultados. Conscientes de que o choro está incomodando, eles podem verificar mais a fundo o que leva o bebê a cair no pranto e, então, tomar medidas mais certeiras para acalmá-lo.
Além disso, iniciar a discussão com uma conversa sem a presença do síndico elimina o estresse de “partir para o ataque” de cara. Uma atitude agressiva desde o início apenas colocará os pais na defensiva.
2. Faça a mediação entre os pais e os vizinhos
Como síndico, sua intervenção pode ser necessária para a solução do choro de bebê no condomínio, caso a conversa entre os moradores e os pais não seja o bastante. Demonstre empatia para ambos os lados, e tente chegar a uma solução que favoreça tanto os pais quanto os vizinhos.
Lembre-se de que há limites para o que os pais podem fazer para acalmar a criança e que, ocasionalmente, pode ser que nada adiante. Os responsáveis não têm culpa pelo choro da criança e, inclusive, são os primeiros a tentar fazê-la parar de chorar. Portanto, mostre que você entende a situação deles.
Ao mesmo tempo, é seu papel garantir um ambiente tranquilo e silencioso para todos os demais moradores do edifício. Assim, também é importante mostrar que você reconhece que o barulho do choro incomoda os vizinhos.
Seu papel, aqui, é manter a tranquilidade entre os moradores. Dessa maneira, sugestões como as apresentadas a seguir podem ser interessantes, pois consertam o problema sem culpabilizar os pais.
3. Sugira a utilização de tapetes
Tapetes e carpetes são maneiras excelentes e práticas de abafar o ruído, especialmente das crianças. Choros, correria, pulos e outras situações comuns na rotina dos pequenos tornam-se menos incômodos se o piso do lar tiver esses tipos de “cobertura”.
4. Considere a instalação de isolamento acústico
Se o choro do bebê é regular e inconstante, sem causas específicas e sem uma solução definitiva possível por parte dos pais, uma alternativa eficiente é a instalação de isolamento acústico.
Assim, por maior que seja o berreiro, os vizinhos não serão incomodados pelo barulho do pequeno. O isolamento acústico também tem outras vantagens para os residentes do apartamento em questão, como permitir um volume mais alto no aparelho de som ou na televisão e que as crianças brinquem à vontade a qualquer momento do dia.
E então, pronto para lidar com o choro de bebê no condomínio? Agora, para ficar por dentro da lei do silêncio para edifícios, leia também nosso post especial sobre o assunto!
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