Como estruturar a cobrança de cada cliente de portaria remota?

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Estruturar uma empresa de portaria remota não é tarefa fácil! Assim como para um condomínio escolher o prestador de serviço certo, demanda atenção e cuidado.

Logo, é preciso ter em mente que os valores de portaria remota variam (e muito) de caso a caso. 

Para elucidar sobre esse tema, vamos discutir alguns pontos que devem ser levados em conta na hora de negociar a implantação da central e precificar o serviço mensal. Confira:

Como mensurar a cobrança de clientes da portaria remota?

Muitos empresários cometem o erro de cobrar a mesma coisa para cada cliente. Porém, cada condomínio tem sua própria especificidade e necessidade. 

Logo, existem vários pontos que precisam ser observados na hora de montar uma proposta de implantação de central de portaria remota.

Antes de iniciarmos, é preciso se ter em mente que existem 2 modelos para implantação de uma central:

1 – A portaria remota é uma contingência

Nesse modelo, a central é um apoio para casos específicos. O próprio morador atende a solicitação de entrada de um visitante, ou entrega de encomenda, e faz sua recepção. 

Os operadores da portaria remota ficam para atender situações pontuais – como, por exemplo, um morador não está na unidade ou ele aciona a central para uma reclamação. 

Esse fator é o mais econômico, uma vez que gera menor volume de atendimento.

2 – Portaria 100% remota

Todo o controle de fluxo de entrada e saída do condomínio – tanto de visitantes/prestadores de serviço, quanto de moradores, fluxo de veículos, aviso de correspondências, registro no sistema, comunicação com moradores e acessos a áreas comuns, é feito pela central. 

Logo, esse custo fica mais elevado, uma vez que precisa atender a quantidade de atendimentos.

Esses dois pontos, são um norte para o início dessa compreensão de como precificar o serviço e quanto será o custo de instalação e mensal. Mas, não são os únicos fatores que vão ser avaliados, a seguir, confira:

Entenda a necessidade do cliente e qual tecnologias ele quer/precisa

Outro ponto fundamental, é compreender quais tecnologias o condomínio deseja oferecer para o morador (e se ele já tem alguma), para garantir a praticidade e segurança de todos.

Mapeie como será feita a entrada e saída de veículos.  Eles contarão com ferramentas automáticas como tags – similares ao “Sem Parar”?

Como será feito o controle de acesso, tanto ao condomínio em si, quanto ao controle das áreas comuns. 

As opções mais comuns no mercado atualmente são biometria e QR Code, é necessário entender quais o cliente prefere e que realmente atendam a sua necessidade.

Esse item deve ser mapeado previamente, para saber exatamente quais equipamentos o cliente vai desejar instalar. Além disso, o prestador precisa trabalhar com essas tecnologias, para atender ao cliente.

Observe e estude bem a parte física do condomínio.

Primeiro ponto: o condomínio é modelo antigo, ou já conta com um projeto mais moderno?

Condomínios mais atuais, já contam com toda infra pronta: portões, entradas, dutos e acessos. Já os pares mais antigos raramente contam com isso. Logo, para passar os cabos e instalar os equipamentos vai ser necessário quebrar e fazer adaptações no local.

Além disso, existe o fator portões: vai ser necessário algum ajuste para comportar a tecnologia instalada? No projeto, é preciso instalar a clausura?

E por último, mas não menos importante: Plano de contingência

No modelo de central de portaria 100% remota, é preciso contar com um sistema de contingência bem estruturado e seguro. 

A primeira parte é instalar um segundo link de internet, para caso a primeira cair, a segunda entra para segurar a operação.

Fora isso, contar com sistema No Break. E, se possível, instalar um gerador, resolve o problema de quedas de energia, que podem impossibilitar a central de funcionar, comprometendo a segurança e eficiência. 

Além dos fatores de volume de atendimento, a instalação e manutenção dessas ferramentas também encarecem o custo total do serviço prestado.

Conforme você pode perceber, montar um projeto de central de portaria remota, não é fácil. Logo, não se deve considerar o valor mais baixo.

Afinal, é como se estivesse comprando um carro: o mais simples e econômico vai atender às suas expectativas. Porém, as opções mais caras trazem mais conforto e segurança para a sua rotina.

Nunca deve sair da mente do empresário e do condomínio: eles estão lidando com a vida de centenas de pessoas, logo, a precificação e toda estruturação do serviço precisam ser bem planejados e estruturados.

Sobre Ivan Bermudes

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Ivan Bermudes é o Diretor Comercial da Condlink! Acelerado por natureza, focado a ajudar todos os parceiros Condlink a crescerem em conjunto. Levou a Condlink para mais de 13 Estados e não irá parar até levar o Condlink para seu condomínio!

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