Monte sua própria central de portaria remota! Aprenda a dar os primeiros passos.

Tempo de leitura: 6 minutos

Com a crescente procura por Portaria Remota pelo mercado, empresas de segurança eletrônica e controle de acesso condominial buscam cada vez mais uma solução de baixo custo e qualidade para atender melhor seus novos clientes.

E, com isso, surgem dúvidas frequentes, como, por exemplo:

O que é uma central de portaria remota?

Todos conhecemos o tradicional modelo de portaria: um porteiro, que precisa executar diversas atividades em um só dia: controle de acesso de visitantes/prestadores de serviço; controle da entrada e saída de veículos; recebimento de correspondências; atendimento a moradores e muito mais.

Porém, esse jeito de se cuidar da rotina de um condomínio está ficando cada vez mais defasada e nem um pouco segura. Afinal, sobrecarga de trabalho aumenta a chance de erros humanos e falhas graves de segurança, o que arrisca a vida não só do porteiro, como de todos moradores.

Com o desenvolvimento de ferramentas cada vez mais tecnológicas, um novo modelo surgiu: a central de portaria remota. Mas, o que isso representa? Como funciona?

De forma resumida e bem simples, a portaria remota funciona da mesma maneira que a presencial. Porém, em vez do porteiro estar ali, na guarita, ele está em uma sala equipada com a mais alta tecnologia. Nela, o funcionário controla em tempo real os acessos, câmeras de segurança e a circulação de pessoas no condomínio.

Além disso, esse tipo de serviço permite automatizar e facilitar o cotidiano dos moradores, através de novas tecnologias e facilidades para todos.

Como funciona uma central de portaria remota no condomínio?

Seu funcionamento é similar ao da portaria presencial: o funcionário controla os acessos de pedestres, além da entrada e saída de veículos. Tudo isso é realiza de forma online e dispensa a presença de um porteiro físico.

Para um bom funcionamento, é necessário que o serviço conte com equipamentos de alta qualidade e tecnologia, incluindo:

  • Câmeras IP: São aparelhos que transmitem via imagem, em tempo real, todas as gravações realizadas.
  • Sistema de leitura biométrica, TAG e QR Code: essas três tecnologias facilitam muito a rotina da central e ainda trazem comodidade e mais segurança aos moradores e visitantes.
  • Portão com acesso remoto: é de fundamental importância que os portões permitam a abertura/fechamento remoto.
  • Gerador próprio ou sistema nobreak: como a central precisa da internet constantemente para funcionar, o condomínio deve contar com um desses dois sistemas, para garantir que mesmo com falta de energia, a central continue funcionando.

Agora, vamos exemplificar de forma simples, como funciona em caso da chegada de um visitante e/ou prestador de serviço:

  1. O visitante toca o interfone, sendo atendido pela central de portaria remota;
  2. O funcionário avisa o morador, via interfone ou até mesmo pelo celular;
  3. O morador libera a entrada e pronto. Tudo isso é feito via internet, rápido e fácil.

Mas, isso pode ser ainda mais tecnológico: a empresa que controla a central, pode se integrar com aplicativos para condôminos. Dessa maneira, o próprio morador cadastra o visitante, liberando a ele um código QR para a sua visita.

Além disso, é de fundamental importância, que o morador enxergue o valor e vantagem da central de portaria remota. Afinal, são eles que vão dar o aval para ser implantado ou vetar a proposta.

Como montar uma central de portaria remota?

Você pode ser um especialista em segurança eletrônica, um empreendedor buscando este novo e crescente mercado, ou uma empresa consolidada no segmento querendo atender a nova demanda, não importa onde se encaixa, o certo é que você precisará levar os seguintes itens em consideração para dar seu próximo passo!

1- Operadores: Cada operador deverá ter em sua bancada um computador com telefone VoIP e uma boa infraestrutura de internet.

2- CFTV: Existem softwares de videomonitoramento para conectar as imagens do condomínio ao Software de controle de acesso. Se ainda tem dúvidas sobre qual o melhor equipamento usar, não se preocupe, aqui você encontra, o que na nossa opinião são os melhores hardwares do mercado!

3- VoIP: A integração VoIP da Condlink foi projetada para conectar os interfones do condomínio à central e a central aos interfones dos condôminos, sem realizar chamadas para telefones externos dos condôminos.

Você pode trabalhar com a tecnologia VoIP de duas formas:

  • Desenvolvendo a própria aplicação baseada em Elastix ou Asterisk. Você irá desenvolver um servidor próprio para o gerenciamento do VoIP, interligando sua central com os interfones dos condomínios (portaria e unidades) com um técnico interno ou algum parceiro local de VoIP;
  • Contratar um gerenciamento de VoIP na nuvem (temos um parceiro homologado). Desta forma, seu técnico irá avaliar toda estrutura de interfones do condomínio, conectando os interfones VoIP a rede web e os interfones comuns através de adaptador IP para interfones analógicos.

4- Acesso: Você precisa entender como sua cidade costuma trabalhar para os acessos de pedestres (cartões de proximidade, biometrias) e veículos (cartões, tag´s veiculares ou controles).

Após esta definição, você poderá verificar na lista de equipamentos dos fabricantes homologados Condlink a combinação que mais adequa a sua necessidade e em seguida seguir as tratativas comerciais com cada fabricante. Precisa de uma ajuda para isso? entre em contato conosco!

5- Internet: Como o processamento de dados do software Condlink é na nuvem, não é necessário um link dedicado para a operação.
Caso o integrador opte por esta tecnologia, será feito um link dedicado do cliente para a base operacional. Em seguida dentro da própria base o link dedicado irá jogar para a nuvem os dados e em seguida irá receber estes dados processados.
  • Outra opção recomendada e mais econômica: Contratar 02 links de internet em cada cliente, com a melhor estrutura disponível.
Estes links estarão ligados em rede com os demais equipamentos de acesso em um switch, ligado a um roteador com a tecnologia “load balance”, o qual seleciona o melhor link disponível para navegação naquele momento.

6- Nobreak e Gerador: Dimensione um nobreak e um gerador para a quantidade de equipamentos x horas que você deseja manter sua operação em casos de queda de internet na central. O mesmo para o condomínio.

7- Blindagem: Pense na importância da segurança de sua central, podendo blindar portas e controlar o acesso à sua central.

8- Serviços de atendimento ao condomínio: Além de toda infraestrutura física descrita acima, é fundamental o serviço de atendimento local ao condomínio atendido. Este serviço poderá ser técnico para reparos, pronta resposta em casos de emergência e de contingencia operacional em dias de festas e eventos maiores. O tempo para este atendimento deverá estar exposto em contrato com seus clientes.

Com estas informações, você poderá falar conosco para montar um projeto piloto em sua central, simulando o funcionamento de um condomínio na sua base, validando a tecnologia e utilizando de showroom para seus clientes!

Esta etapa é recomendada para que você chegue ao mercado com propriedade, infraestrutura e pronto para prestar o melhor serviço de Portaria Remota aos seus clientes!

Conheça o app Condink.

Sobre Ivan Bermudes

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Ivan Bermudes é o Diretor Comercial da Condlink! Acelerado por natureza, focado a ajudar todos os parceiros Condlink a crescerem em conjunto. Levou a Condlink para mais de 13 Estados e não irá parar até levar o Condlink para seu condomínio!

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